Phil Hine

O inglês Phil Hine pesquisa, escreve e promove temas relacionados ao ocultismo desde a década de 1980, quando se formou em ciências humanas e sociais, e é mais conhecido por seus escritos sobre magia do caos. Seu primeiro contato com ocultismo se deu a partir de uma ilustração de Austin Osman Spare. Dedicou-se durante algum tempo à bruxaria wicca e ao xamanismo, ao mesmo tempo que pensava e expandia o escopo teórico e prático da magia do caos.

 

Hine também foi fundador e coeditor da primeira revista britânica mensal sobre ocultismo, a "Pagan News", e foi colaborador durante anos da famosa revista "Chaos International", de Ian Read. Nas últimas décadas, tem mediado oficinas e seminários sobre a prática da magia moderna no mundo todo, além de escrever para diferentes periódicos. Ele também mantém um blog em que publica textos críticos sobre suas leituras e, como ele mesmo define, reflexões sobre tantra, teoria queer, gênero, história, ocultismo e assuntos polêmicos.

 

Hine é o típico escritor totalmente inserido em sua contemporaneidade – ao mesmo tempo que dialoga com a tradição, tem a capacidade de relacionar diversas referências. É possível começarmos a ler um de seus textos sobre magia, por exemplo, e de repente vê-lo falar sobre estudos culturais, literatura, inclusão, descoberta de si, arte e filosofia, para então nos darmos conta de que tudo isso está bem estruturado e conectado, como um fractal. Seus textos hoje são usados em universidades, e seus livros mais conhecidos sobre magia do caos, "Caos primordial" e "Caos condensado", já foram traduzidos para diversas línguas e vendem milhares de cópias. Toda sua obra acaba de ser publicada no Brasil pela Oficina Palimpsestus.